O dia 17 de maio marca o Dia Internacional Contra a LGBTfobia, ou Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia. A data foi escolhida por que neste dia, no ano de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS), retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). Esta mudança possibilitou o avanço na luta pelos direitos civis dessa população.
O objetivo da data é promover ações de combate ao preconceito e à discriminação contra pessoas da comunidade LGBTQIA+, além de conscientizar sobre a necessidade de se respeitar diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.
O Presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Professor Jaime Teixeira, destaca os avanços que a comunidade LGBTQIA+ vem conquistando na sociedade.
“A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) sempre carregou todas as bandeiras de lutas por entender a importância da comunidade LGBTQIA+, tanto que, criou no último Congresso em 2022, que aconteceu em Três Lagoas, o Coletivo do LGBTQIA+, que está em formação, porque o debate desta pauta é importante e necessário para que a gente possa construir uma educação cada vez mais igual e mais solidária”, disse Jaime.
Representando a Fetems na reunião do Coletivo Nacional LGBTQIA+, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entre os dias 9 e 10 de maio em Vitória (ES), o Presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (SIMTED) de Vicentina, Adão Alves Marques, afirmou que no evento foi promovido um momento de debate, proposições e fortalecimento da pauta.
“Precisamos lutar por uma educação inclusiva, o público LGBTQIA+ precisa ter participação maior no mercado de trabalho. Precisamos incluir a população LGBTQIA+ em nossas escolas e Sindicatos, discutir políticas públicas que garantam a sua inclusão social no mercado de trabalho. Saímos da reunião do Coletivo com muitas provocações e desafios a serem feitos em nossas bases, assim como a criação do Coletivo LGBTQIA+ em nosso Estado”, finalizou Adão.