É certo que estamos em uma das semanas mais importantes da história do nosso país. No próximo domingo, 2 de outubro, iremos escolher aqueles e aquelas que irão nos representar nas esferas estaduais e federais. Muitos são os candidatos(as), porém nossa experiência, enquanto cidadãos(ãs), nos leva, neste tempo de campanha, a uma séria reflexão: “Quem são os que realmente nos representam?” e ainda “quem irá nos receber em seus gabinetes e irá abrir espaço para os debates de nossas pautas?” e mais: “quem será a nossa voz, quando estivermos diante dos embates nas retiradas dos nossos direitos?”
A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) entende e ressignifica a importância da união da classe trabalhadora para continuar a luta por uma educação progressista e libertadora, ao qual o seu povo possa pensar e construir o nosso país com mais igualdade.
A Presidenta da Fetems, Deumeires Morais, tem, enquanto líder sindical, a consciência do quanto estamos em um momento delicado e de luta pela retomada de direitos, retomada e garantia da democracia. Entre os muitos atos da federação, em prol do despertar e da luta pelo voto acautelado, Deumeires Morais, entregou aos pré-candidatos e pré-candidatas ao cargo de governador(a) de Mato Grosso do Sul, a Carta Compromisso da Educação Pública, para que todos e todas tenham conhecimento das principais pautas reivindicatórias da categoria e as coloquem em prática em seus governos.
Foi um momento importante, ao qual, acompanhada da direção da Fetems, Deumeires conversou e explanou aos candidatos(as) doze pontos principais de reivindicações da categoria, elencadas a partir das Assembleias realizadas com os sindicatos afiliados e suas regionais no interior do estado.
Neste 2 de outubro votaremos para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da república.
Um voto em cada representante que muito fará, ou nada fará pela classe trabalhadora. Deumeires falou a respeito dessa consciência de classe como chave para o futuro de cada um de nós:
– O futuro da educação depende de pautas que são urgentes, que precisam de atenção, dedicação e vontade do poder público em fazer a diferença e votar a favor, não contra os nossos projetos.
O diálogo começa na base e se estende até o Planalto Central, local onde estão e estarão os senhores e senhoras capazes de edificar ou destruir a educação pública nacional e ainda destruir a todos nós, que batalhamos para construí-la. O peso da caneta é imenso, e ter reponsabilidade na escolha depende de cada um de nós.
Nós trabalhadores e trabalhadoras perdemos muitos direitos já conquistados com muita luta. Não podemos mais retroceder. Não podemos mais esperançar em pessoas erradas, que não olham por nós, pelas escolas, pelos estudantes, muito menos acreditam na ciência e na melhoria de vida da classe trabalhadora.
Não cabe mais aceitarmos o “não” para gestão democrática, o “não” para o cumprimento das metas do Plano Nacional da Educação, o “não” para o financiamento da educação, o “não” para nossa aposentadoria digna. Por isso temos que votar em representantes da classe trabalhadora para a Câmara Federal e para a Assembleia Legislativa, mas, representantes que têm história de lutas na defesa das pautas da Educação, dos movimentos sociais e da classe trabalhadora como um todo.
O dia “D” se aproxima e teremos a chance única e significativa de votar em quem nos representa, verdadeiramente!
E que possamos ser, verdadeiramente, conscientes e coletivos!
