No dia 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e homenageamos a líder quilombola Teresa de Benguela.
Essa data reconhece a luta e a resistência das mulheres negras contra o racismo, discriminação, preconceito, desigualdade de gênero, sexismo, misoginia, violência, opressão e outras questões que afetam as negras na sociedade.
A vice-presidenta da FETEMS, Deumeires Morais, destaca o papel histórico da entidade na luta contra o racismo. “A FETEMS ao longo de sua história desempenha uma importante atuação na luta contra o racismo que se expressa em diversas ações constantes e nas iniciativas que visam à valorização da diversidade, à promoção da igualdade de oportunidades, visibilidade, pertencimento, e à educação para as relações étnico-raciais”.
Uma das iniciativas é a Aula da Cidadania, um material pedagógico transversal editado pela Federação. Sendo uma publicação que apresenta temas sociais elaborados visando as salas de aula, em um formato que possibilite ser trabalhado pelos(as) educadores(as).
O dia de hoje é fundamental para lembrar que as mulheres negras são protagonistas de diversas formas de resistência. Enfrentam diariamente os desafios impostos pelo racismo estrutural, o que as coloca em situação de vulnerabilidade social, econômica, política e cultural. A data enfatiza o fortalecimento de sua identidade, cultura e memória.
São elas, as mais discriminadas no mercado de trabalho, com a falta de acesso à educação, saúde, à moradia e à justiça. Além de serem as principais vítimas da violência doméstica, do feminicídio e da violência institucional.
Hoje também comemoramos o dia de homenagear Teresa de Benguela, que foi uma líder quilombola que comandou o Quilombo do Quariterê, no atual estado de Mato Grosso, no século XVIII. Uma mulher forte, corajosa e inteligente, que organizou a resistência do seu povo. Um símbolo de inspiração para as mulheres negras que continuam lutando por seus direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária.
Por isso, é importante lembrarmos da relevância desse dia, pois é um símbolo de resistência e luta,uma oportunidade de reivindicar os direitos das mulheres negras para denunciar as violações que sofrem cotidianamente.
Um dia para celebrar a diversidade, a beleza e a força das mulheres negras, que resistem e transformam o mundo através da arte, ciência, a sua política, a sua religião e a sua sabedoria.