O Presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Professor Jaime Teixeira e a Vice-Presidenta, Professora Deumeires Morais, participaram nesta quarta-feira, dia 22 de maio, da Marcha da Classe Trabalhadora, que aconteceu em Brasília. O movimento foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A mobilização teve como mote “Dignidade para quem faz o estado” e contou com a presença de milhares de trabalhadores(as) de todo o Brasil.
Os 74 Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul filiados enviaram representantes, totalizando 225 delegados(as) do Estado, que foram em quatro ônibus, sendo que dois saíram de Campo Grande, um de Dourados e um de Três Lagoas para a Capital Federal.
A Marcha sustentou três eixos de luta: a revogação das reformas trabalhista e previdenciária e o fim da lei das terceirizações.
O Projeto de Emenda Constitucional nº 32/20, da reforma administrativa que aconteceu no Governo Bolsonaro, ameaça os direitos dos(as) servidores(as) públicos, assim como da população, e é considerada como a pior proposta sobre administração pública já enviada ao Congresso Nacional.
O Presidente da Fetems, Professor Jaime Teixeira, defende que o governo e o congresso não podem mexer nos direitos adquiridos pelos(as) trabalhadores(as) do Brasil. “Deixamos aqui o recado para o Congresso Nacional, que direito não se renegocia, direitos se avançam. Nós queremos deixar claro a este Governo e deixar claro a este Congresso que nós não queremos nenhum direito a menos para a classe trabalhadora do Brasil”, disse.
Jaime destacou ainda que os (as) trabalhadores(as) querem avançar na igualdade salarial das mulheres, avançar na democracia nas escolas e avançar na valorização de todos(as) os(as) servidores(as) do Brasil.
Outro ponto defendido pelo Presidente da Fetems é que “não é possível admitir em hipótese alguma que o Congresso ou qualquer ministro do governo queira vincular as receitas da educação, que está definida na Constituição Federal. “Esta é uma luta histórica da categoria, não há qualquer discussão sobre a vinculação da nossa receita”, pontuou.
A Vice-Presidenta da Fetems, Professora Deumeires Morais defende que os direitos das classes trabalhadora do Brasil não sejam atacados por projetos que visam retirar benefícios aquirido ao longo do tempo com muita luta e mobilização.
“A Fetems está presente na Marcha da Classe Trabalhadora em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação e do direito da classe trabalhadora em geral e das pautas da educação, dos nossos aposentados e dos nossos administrativos, não vamos admitir que direitos adquiridos sejam retirados qualquer uma das categorias de trabalhadores(as)”, defende Deumeires.
As principais bandeiras da Marcha são:
Revogação da Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização
Revogação da reforma da previdência
Revogação do Novo Ensino Médio
Valorização do Serviço Público e em defesa da Convenção 151
Reforma agrária já!
Empregos decentes
Correção da tabela de imposto de renda
Menos Juros!
Valorização do salário mínimo e das aposentadorias
Transição justa/ecológica