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FETEMS na Campanha “Equidade Já” será o tema do Dia Mundial da AIDS 2022
Com informações ONU

FETEMS na Campanha “Equidade Já” será o tema do Dia Mundial da AIDS 2022Com informações ONU


A FETEMS lançou a campanha de conscientização juntamente com a programação do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) com o tema: “Equidade Já”, cujos eventos de conscientização iniciam hoje, dia 01 de dezembro.
A campanha deste ano é um convite para que todos nós coloquemos em prática as ações efetivas necessárias para combater as desigualdades e, assim, ajudar acabar com a AIDS. O tema deste ano, “Equidade já”, é uma chamada à ação. É um convite para que todos nós coloquemos em prática as ações efetivas necessárias para combater as desigualdades e, assim, ajudar a acabar com a AIDS.
“É fundamental estarmos na campanha de conscientização e contrapor as desigualdades e estigma que emperram o fim da epidemia de Aids, devem ser tratadas com urgência e responsabilidade”, enfatiza a Vice-Presidenta da FETEMS, Deumeires Morais.

Estas ações incluem:

Aumentar a disponibilidade, qualidade e adequação dos serviços, para o tratamento, testagem e prevenção do HIV, a fim de que todas as pessoas sejam bem atendidas.
Reformar leis, políticas e práticas para superar o estigma e a discriminação experimentados pelas pessoas que vivem com HIV e AIDS e das principais populações marginalizadas, para que todas as pessoas sejam respeitadas e atendidas de forma correta e respeitosa.
Assegurar o compartilhamento de tecnologias para possibilitar o acesso equitativo das comunidades e diferentes regiões de países desenvolvidos, e de baixa e média renda ao melhor da ciência relacionada ao HIV.
As comunidades poderão utilizar e adaptar a mensagem “Equidade já” para destacar as desigualdades específicas que enfrentam e encorajar as ações necessárias para solucioná-las.
Dia Mundial – A partir de novembro começarão a ser desenvolvidas atividades para o Dia Mundial da AIDS. No fim desse mesmo mês será lançado o relatório do Dia Mundial da AIDS.

Em 1º de dezembro serão realizados eventos em todo o mundo. Estas atividades serão conduzidas não apenas por governos, mas também, mais importante, por comunidades. Por meio de fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais e reunidos pelo UNAIDS, será possível ter uma ideia da proporção dos eventos, inspirados pela determinação e esperança das pessoas e comunidades.

Retrocesso – Dados do UNAIDS sobre a resposta global ao HIV revelam que durante os últimos dois anos, pontuados pela COVID-19 e outras crises globais, o progresso da resposta à pandemia da AIDS tem falhado e os recursos têm diminuído. Como resultado, milhões de vidas estão em risco.

Após quatro décadas de resposta ao HIV, as desigualdades ainda são persistentes nos serviços mais básicos, como prevenção, diagnóstico, tratamento e, principalmente, no acesso às novas tecnologias.

As mulheres jovens na África continuam sendo afetadas de forma desproporcional pelo HIV, enquanto a cobertura de programas dedicados a elas permanece demasiadamente baixa. Em 19 países africanos com alta incidência de HIV, programas de prevenção combinada destinados a meninas adolescentes e mulheres jovens operam em apenas 40% das localidades com alta incidência de HIV.

Desigualdades – Apenas um terço das pessoas das populações-chave – incluindo homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, pessoas que fazem uso de drogas, profissionais do sexo e pessoas em privação de liberdade – têm acesso regular à prevenção do HIV. Populações-chave enfrentam, também, grandes barreiras jurídicas, incluindo criminalização, discriminação e estigma.

Faltam apenas oito anos para o fim do prazo da meta de acabar com a AIDS como uma ameaça global à saúde. As desigualdades econômicas, sociais, culturais e jurídicas devem, portanto, ser tratadas com urgência. Em uma pandemia, as desigualdades aumentam os perigos para todas as pessoas.

De fato, o fim da AIDS só pode ser alcançado se lidarmos com as desigualdades que a impulsionam. As lideranças mundiais precisam agir com ousadia e responsabilidade. E todos nós, em todos os lugares, devemos fazer tudo o que pudermos para também ajudar a combater as desigualdades.

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