O jornal Estadão publicou uma reportagem nesta quinta (27) sobre os planos da equipe econômica do governo Bolsonaro para o Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Segundo a repórter Adriana Fernandes, o Estadão teve acesso ao documento do Ministério da Economia com propostas para mitigar o impacto do aumento de gastos a partir de 2023 e, entre outras medidas, está o reescalonamento da complementação do novo Fundeb, de 2% para 0,5%, em 2023 e 2024.
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A reportagem explica que, no caso do Fundeb, a proposta sugerida é alongar no tempo a regra que exige crescimento de 2% do investimento da União até chegar a 23% a participação do governo federal no fundo – mudança que tiraria R$ 11 bilhões do Fundeb nos anos de 2023 e 2024.
Na avaliação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) se essa proposta do governo Bolsonaro for colocada em prática, o piso e a carreira dos profissionais da educação estarão risco! Esse calote no Fundeb vai reduzir recursos para a valorização profissional e para os investimentos na escola pública. A CNTE lutou intensamento pela aprovação do Novo Fundeb e segue mobilizada para manter essa conquista da categoria mesmo diante dos ataques do atual governo federal.