Em Dourados/MS o 28° Grito dos Excluídos foi um importante ato da classe trabalhadora e dos movimentos sociais para levar à sociedade a reflexão sobre que independência nós estamos vivendo no Brasil. Sob o lema “Brasil: 200 anos de (in)dependência. Para quem?”, o Grito dos Excluídos promoveu manifestações em 51 cidades de 25 estados, em todo país. Organizado por movimentos populares e urbanos, centrais sindicais e pastorais da Igreja Católica, o evento teve como reivindicações trabalho, moradia, terra, comida e democracia.
A presidenta da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) presente durante o ato em Dourados (MS) enfatizou que “só podemos dizer que o Brasil tem independência quando não tivermos mais brasileiros passando fome, quando o número do desemprego conseguir ser diminuído ao ponto que a miséria não assole o país e que os direitos dos movimentos sociais sejam respeitados”.
Deumeires destacou a presença dos movimentos indígenas no ato. “Foi um momento muito emocionante, pois eles colocaram para a sociedade toda dor quanto aos ataques que as comunidades indígenas tem sofrido no nosso país e que é necessário que o Brasil, que o Mato Grosso do Sul e que Dourados tomem providências na defesa das comunidades indígenas”, disse Deumeires.
O presidente do SIMTED de Dourados, Thiago Coelho, falou da importância da realização de uma caminhada pacífica, e do quanto significa para os trabalhadores e trabalhadoras.
“É importante nos mantermos firmes na luta. É fundamental que ampliemos as nossas pautas e ocupemos os espaços, pois temos o papel fundamental nesse processo de discussão, denúncia e diálogo. Realizamos uma caminhada pacífica e de resistência neste ato que tradicionalmente reúne movimentos populares da cidade de Dourados”, destacou Thiago.