Nesta quarta-feira, 14 de maio, os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Caarapó foram em massa para as ruas participar de uma mobilização por melhor reajuste salarial, melhores condições de trabalho e reformulação da lei do vale alimentação. Esta mobilização foi convocada pela direção do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (SIMTED) e pela Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS).
No município são quatro escola de ensino fundamental e ou oito Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs), que atenderam a convocação e foram para as ruas lutar por mais reconhecimento.
A categoria rejeitou por unanimidade em assembleia realizada na sexta-feira, dia 9 de maio, a proposta oferecida pela administração municipal. Com a negativa, os profissionais aprovaram uma paralisação geral das atividades e protestos que aconteceram na manhã desta quarta-feira.
A proposta mantida pelo Poder Executivo previa reajuste linear de 5,5% para todos os servidores da educação. No entanto, o índice é inferior ao percentual de 6,27% determinado pelo Governo Federal para o reajuste do piso salarial dos professores da educação básica pública em 2025. O reajuste do piso nacional está garantido pela Lei nº 11.738/2008, conhecida como Lei do Piso, que prevê a atualização anual do valor mínimo a ser pago aos professores da rede pública com base no crescimento do valor anual mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
O Presidente do SIMTED de Caarapó, Professor Apolinário Candado, destacou que a mobilização foi muito importante. “Demonstramos nossa força, nossa coragem e nossa maturidade. Não foi fácil enfrentar toda a pressão da Administração Municipal, mas, com consciência de classe e de luta, fomos para a rua e mostrar a nossa indignação e nossas reivindicações”, pontuou.
A Vice-Presidenta da FETEMS, professora Deumeires Morais destaca a importância da mobilização e defende que os profissionais da educação se mantenham unidos para lutar pelos seus direitos.
“Foi uma mobilização muito importante. A classe trabalhadora da educação sempre conquistou e sempre vai conquistar seus direitos por meio das lutas. O reajuste de 6,27% é legítimo e está dentro do que prevê a Lei do Piso, que é nacional”, defendeu Deumeires.



