Na sexta-feira, os(as) Professores(as) de Campo Grande paralisaram as atividades e se mobilizaram em frente a Prefeitura de Campo Grande reivindicando que a Prefeita Adriane recebesse a comissão de negociação da ACP.
A vice-Presidenta da FETEMS, Deumeires Morais, Lucílio Nobre (Presidente da ACP), Gilvano Borzoni (Presidente eleito da ACP) participaram da mesa de negociação
“A FETEMS está junto na mobilização e na luta com a ACP e os(as) Profissionais em Educação da rede municipal de Campo Grande, no sentido de respaldar a categoria na reivindicação pelo cumprimento da Lei do Piso de 20h, já assinada do mês de março e que não foi cumprida”, pontuou a Vice-Presidenta da FETEMS, Deumeires Morais.
Participaram da mobilização os diretores da FETEMS Onivan Correa (Secretário de Formação Sindical), Ana Maria Oliveira (Secretária Geral), Olinda Conceição da Silva (Secretária dos Aposentados) e Paulo César Lima (Secretário de Administração e Patrimônio).
No período vespertino, ainda do dia 25 de novembro, os(as) Profissionais da Educação Pública da Reme aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária da ACP, nova paralisação no dia 29 de novembro e greve a partir do dia 1º de dezembro, caso a prefeita não cumpra a lei e aplique o reajuste de 10,39%, referente ao mês de novembro.
Entenda a mobilização dos professores da Reme
Em março de 2022, a categoria negociou com a Prefeitura e conquistou a Lei Municipal n. 6.796/2022, que restabeleceu a política salarial do Piso 20h da Reme. Os profissionais da educação aceitaram escalonar os reajustes devidos à categoria até 2024 (Veja abaixo o calendário).
Neste momento, a prefeitura não garante a aplicação da correção de novembro de 2022, correspondente à 10,39%. O não cumprimento da lei, por parte da Prefeitura, causará a greve dos professores da Reme, a partir de 1º de dezembro de 2022, conforme deliberado em Assembleia do sindicato, no dia 25 de novembro.
“Chega de desrespeito com os profissionais da educação pública! Nós negociamos a nova Lei do Piso 20h no início do ano e, mesmo com a defasagem salarial, a categoria entendeu a necessidade de escalonamento e aceitou o calendário com parcelamento até 2024. Mais uma vez a prefeitura não faz a gestão e quer que os professores paguem a conta. Não aceitamos mais desvalorização e descumprimento de lei que reconhece nossos direitos. Piso zero nunca mais!”, afirmou o presidente da ACP, professor Lucilio Nobre.