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FETEMS promove conscientização sobre o enfrentamento às diversas formas de violência contra as mulheres

FETEMS promove conscientização sobre o enfrentamento às diversas formas de violência contra as mulheres

A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) apoia a campanha Agosto Lilás, que visa conscientizar a sociedade sobre a violência doméstica e familiar contra as mulheres.

Entendemos que a educação é uma ferramenta fundamental para a prevenção e o combate a esse tipo de violência, que afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo.

Por isso, importância de levar o debate para dentro das unidades escolares e salas de aula, promovendo a reflexão crítica e o respeito aos direitos humanos.

A FETEMS também se solidariza com as vítimas de violência doméstica e familiar, e orienta que elas procurem ajuda nos serviços especializados, como o Disque 180, o Centro de Referência da Mulher ou a Delegacia da Mulher mais próxima.

E reafirmamos nosso compromisso pela igualdade de gênero e pelo fim da violência contra as mulheres, ressaltando a luta por políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher na prevenção, combate, e punição as diversas formas de violência de gênero que afetam as mulheres brasileiras.

Continuamos firmes em nossa luta por uma sociedade mais justa, igualitária e livre de violência contra as mulheres.

A Vice-Presidenta da FETEMS, Deumeires Morais, defende o Agosto Lilás, como uma importante ferramenta para que haja uma constante conscientização no combate à violência contra as mulheres. “O Agosto Lilás é uma iniciativa que busca sensibilizar a sociedade sobre a importância de combater a violência de gênero e promover a igualdade entre homens e mulheres. Durante todo o mês de agosto, são realizadas diversas ações, palestras, debates e eventos para conscientizar a população sobre os direitos das mulheres e as formas de prevenir e denunciar a violência doméstica. A campanha também visa divulgar os canais de denúncia e apoio disponíveis para as mulheres que estejam enfrentando situações de violência. E a FETEMS participa ativamente na promoção da conscientização da necessidade de se denunciar qualquer tipo de violência sofrida pelas mulheres, uma das formas é a construção de materiais informativos e com abordagens dos tipos de violências mais comuns”, ressaltou a Vice-Presidenta da FETEMS, Deumeires Morais.


A Secretária de Relações de Gênero, da FETEMS, Maria do Carmo Drumond, destaca o papel da educação e o trabalho coletivo no combate à violência de gênero. “Nesse mês de agosto é muito importante fazer uma reflexão coletiva junto com a escola; pois todos os tipos de violência sofridos por nossas crianças passam pelo chão da escola e pelas famílias de nossas crianças. Assim para romper com essa violência, que é uma violência estrutural incutida na sociedade, herdada do patriarcado, e que permanece arraigada em nossa sociedade, é um grande desafio de todos(as) trabalhadores e trabalhadores em educação para trabalhar e cumprir nosso papel e romper esse ciclo de violência tão avassalador que precisa ser vencido por todos nós”, é o que enfatiza, a Secretária de Relações de Gênero da FETEMS.    


Tipos de Violência
  

Violência Psicológica – São atitudes como ameaçar, perseguir, chantagear, constranger, controlar o que a mulher faz, não a deixar sair, isolá-la de sua família e amigos, procurar mensagens no celular ou e-mail. Tirar a liberdade de Crença – o homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Ou ainda fazer a mulher achar que está ficando louca, conhecido como gaslighting, uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos.

Violência Patrimonial – ocorre quando há retenção, furto, destruição de bens materiais ou objetos pessoais, como instrumentos de trabalho, documentos e roupas; controlar ou tirar dinheiro contra a sua vontade.

Violência Moral – depreciar a imagem e a honra da vítima por meio de calúnia, difamação e injúria, como espalhar boatos e falsas acusações. Essa violência também pode ocorrer pela internet. Um exemplo é vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.

Violência Emocional – ação que causa dano emocional, diminuição da autoestima ou que impeça o direito de fazer as próprias escolhas. Humilhar, xingar e diminuir a autoestima – Agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público.


Onde procurar ajuda:

Ligue 180: disque-denúncia. Funciona 24 horas, todos os dias, e pode ser acionada em qualquer lugar do Brasil. É possível fazer a denúncia de forma anônima.

Polícia Militar: 190 – serviço de urgência/emergência às pessoas em situação de risco.

Patrulha Maria da Penha: 199 e 153.

Casa da Mulher Brasileira – Rua Brasília, Jardim Imá. Campo Grande, MS – Telefone 2020 1300. Atendimento 24 horas.

Site: www.naosecale.ms.gov.br – informações e orientações às mulheres em situação de violência.

Quem é Maria da Penha?

De acordo com sua biografia contada no site do Instituto Maria da Penha, ela nasceu em Fortaleza (CE), em 1945 e se formou em 1966, em farmácia bioquímica. Casou em 1976 e teve três filhas.

Em 1983, Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte do marido, sendo atingida com um tiro nas costas, enquanto dormia, ficando paraplégica. Na ocasião, o marido declarou à polícia que tinha ocorrido uma tentativa de assalto.  Quatro meses depois, ele a manteve em cárcere privado durante 15 dias e tentou eletrocutá-la durante o banho.

O primeiro julgamento ocorreu em 1991, oito anos após o crime. O agressor foi sentenciado a 15 anos de prisão, mas, devido aos recursos, saiu em liberdade. Neste momento, Maria da Penha resolveu escreveu o livro ‘Sobrevivi… posso contar’. Anos mais tarde, Maria da Penha ganhou uma ação contra o Estado que precisou indenizá-la. Em 2006 foi implantada a Lei que ficou conhecida pelo seu nome.

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